Está em exibição nos cinemas o filme do Snowden, até o momento o assunto sobre espionagem não estava presente na grande mídia, além claro dos jornais que veicularam as denúncias sobre a atuação do Governo Americano.
Países como a Rússia, Argentina entre outros deram início a tentativa de substituição de tecnologias Americanas por soluções desenvolvidas em seu próprio país.
Convenhamos, as grandes empresas não compactuam com essas ações, pois como essas grandes empresas são listadas em Bolsa, qualquer denúncia poderia fazer as ações derreterem.
O que os governos esquecem para tomar essa atitude é que a peça fraca desse elo são sempre as pessoas, ou seja, funcionários são subornados e inserem BackDoors em equipamentos e em linhas de códigos de sistemas permitindo que espionagens sejam realizadas.
Hoje com a amplitude da internet a atividade de espionagem ganhou outra dimensão e ela não precisa ter apenas um único alvo, ela pode ser massiva com a implementação de softwares que analisem desde postagens públicas a pesquisas realizadas no Google.
O que as agências de inteligência estão fazendo de diferente é analisando de forma sistêmica uma massa de dados, permitindo que governos possam tomar decisões que garantam sua supremacia.
Essa é a realidade e não adianta a criação de normas e leis que digam aos governos seus limites, pois quando estamos falando de segurança nacional tudo pode ser justificado, quando descoberto, pois em sua maioria as ações de inteligência sequer são descobertas.
Independente do certo ou errado cabem aos países levarem o desenvolvimento tecnológico a sério para garantirem sua independência, mas não tenham a leviandade que essa ações acabarão com o acesso a informações privilegiadas, apenas dificultará um pouco, muito pouco diga-se de passagem, mas o legado para o país em termos de conhecimento e desenvolvimento da industria justifica o investimento.
O fato é, se você tem um IP prepare-se para ser espionado e até hackeado…